Recrutamento e Revolução Tecnológica em Tempos de Pandemia
30 dezembro 2020
«When we are no longer able to change a situation – we are challen-
ged to change ourselves.»
Viktor E. Frankl
Com o surgimento da pandemia, no início de março, deu-se uma aceleração da mudança de paradigma e da revolução tecnológica, isto é, da IV Revolução Industrial, que vinha já dos últimos anos, pela inevitabilidade e pela necessidade de garantir a segurança de colaboradores, candidatos e clientes.
O processo de recrutamento e seleção, muitas vezes já feito ‘on-line’, mas em que era dado sempre como preferencial o contacto presencial e humano com os candidatos, passou em poucos dias a ser feito quase integralmente de forma digital, recorrendo-se a diversas ferramentas de video-chamada.
Este impulso da IV Revolução Industrial está a implicar várias mudanças a nível pessoal e da sociedade. Liberta as pessoas de atividades mais mecânicas e repetitivas para outras mais produtivas e criativas, onde as qualidades mais humanas irão ser fundamentais para o desenvolvimento profissional e pessoal.
Neste contexto, é cada vez mais importante o desenvolvimento de novas competências pelas pessoas, nomeadamente em áreas como criatividade, inteligência emocional, empatia, resolução de problemas e liderança, que lhes permita adaptar-se à nova realidade e conseguir ser os protagonistas da sua vida profissional e pessoal, garantindo o equilíbrio vida-trabalho e, por conseguinte, a felicidade.
Mais do que nunca, o processo de recrutamento e seleção deverá valorizar no ser humano, o seu potencial emocional, social e intelectual, fundamentais no contexto que vivemos, porque é através destas qualidades que os colaboradores saberão lidar com os desafios e as mudanças da revolução tecnológica e da crise pandémica.
Temos o ser humano no centro da equação, como pessoa, onde as qualidades profissionais e as qualidades humanas se complementam, proporcionando uma relação virtuosa com a realidade atual de permanente evolução tecnológica, por um lado, e por outro com as competências necessárias para lidar com a atual crise.
Face a isto, a área de recrutamento e seleção é ainda mais estratégica e essencial para as organizações, na medida em que as pessoas se tornaram mais fundamentais para o seu desenvolvimento, sobrevivência e sucesso.
Esta área ganhou uma responsabilidade acrescida, dado que deve encontrar os melhores profissionais, com as competências técnicas, humanas e sociais necessárias, que se enquadrem não só na cultura e na estratégia da empresa ou organização, mas também que consigam singrar no contexto atual de revolução tecnológica e de crise.
É igualmente importante que o processo de recrutamento e seleção seja atualizado e adaptado à nova realidade, desenhado caso a caso, pois cada um tem particularidades, sendo necessário adotar novas técnicas e estratégias para identificar e selecionar os melhores profissionais, com as competências necessárias e com elevado potencial de crescimento e flexibilidade.
Nesta revolução tecnológica, à qual a área dos recursos humanos, e particularmente o recrutamento e seleção, não é alheia, não nos podemos esquecer da necessidade de fortalecer o contacto humano, e sempre que possível de forma presencial com os candidatos. Porque o mesmo é fundamental para assegurar a motivação e o ‘engagement’, reforçar o vínculo relacional e garantir também a boa integração, dado que somos acima de tudo seres sociais e a tecnologia não substitui o contacto e a presença humana.
Assim, e de acordo com a necessidade de uma crescente especialização de funções, a Vertente Humana está preparada para dar resposta aos vários processos de recrutamento e seleção, com ferramentas e tecnologia que nos permitem recrutar e avaliar os melhores candidatos, aplicando quando necessário testes psicotécnicos ‘on-line’ ou de forma presencial. Apresentamo-nos como um parceiro estratégico das empresas, com capacidade para resolver as necessidades de recrutamento e seleção, no atual contexto, sem nunca descurar a vertente humana em todos os processos, tanto no contacto com os candidatos como no relacionamento com os clientes-parceiros.